Aproveitando o momento escatológico há uma coisa que eu sempre quis comentar: O ato de fazer cocô na presença do respectivo cônjuge. Não que se vá fazer cocô junto, de mãos dadas, mas nas proximidades... é muito chato!
A cena é a seguinte: Bate aquela vontade de ir ao banheiro e o seu amor está em casa. Você mora num JK ou a sua sala é junto ao banheiro e sente que não dá tempo de mandar a pessoa embora... O que fazer?
- Querido vou cagar. (inconcebível)
- Amor, me alcança a Zero Hora dominical... (muito na cara)
- Que tal ouvir o novo CD do Sepultura no volume máximo enquanto eu vou retocar a maquiagem?
Que situação!
Sempre fui a favor de banheiros no mínimo a 1 quilômetro de salas, quartos e outros recintos, mas a vida na cidade grande e os apartamentos reduzidos deixaram o ser humano encurralado (sem trocadilhos).
Tudo é constrangedor: o barulho, o cheiro, o pensamento, qualquer coisa...
E as tentativas de disfarce? Puxar a descarga 32 vezes, ligar o chuveiro, deixar a torneira ligada, ligar escova elétrica, secador de cabelo, cantar em voz alta... Todas inúteis!
O seu namorado ou namorada está ouvindo e "sentindo" tudo mas obviamente nada comentará; por educação e porque sabe que cedo ou tarde também vai ter os seus momentos de tensão.
O engraçado é que após o ato realmente não existem comentários. Acho até que existe um código de honra implícito entre os casais: -Tu finge que não sabe de nada, não ouviu e não sentiu nada que eu não comento também.
Já ouvi conversas liberais, de pessoas que não se importam, que compartilham do momento à dois e que inclusive chamam o outro para avaliar os resultados (sim, é isso aí mesmo), mas sou da opinião de que os casais devem manter alguns momentos de extrema intimidade reservados e, se possível, no imaginário do outro. O pensamento dá margem ao erro, mas a realidade é dura e cruel.
Afinal, entre imaginar a Gisele Bündschen cagando e vivenciar a cena há uma grande diferença.
3 comentários:
Bah! Essa é uma situação chata mesmo! Tinha um amigo meu que dizia: "Intimidade é cagar de porta aberta". Mas essa é uma coisa que acho que deve ser preservada da intimidade... Tmb conheço casais que fala abertamente, mas não sei até que ponto não acaba se tornando inconveniente. E se a cena começar atormentar um dois dois?
Pior que vou sair de um JK para um apartamento em que o banheiro é no quarto... É as patentes tinham lá sua utilidade. Pode ser por isso que os casais mais antigos qur tinham banheiro fora de casa ou os do campo que tinham a famosa casinha viviam mais tempo juntos e o divórcio não era tão comum como agora.
Olha, eu já tenho um problema quanto à intimidade, imagina então na intimidade do cocô... Por favor, né? Uma conhecida avisa o marido qdo vai ao banheiro, acho o fim... Eu cá, tu lá... Dois passos pra começar o grudismo nojento e abrigos de tactel gêmeos para passear na Redenção... SHHHHHHHH
Tu falou de xixi e de cocô, amanhã fala de vômitos.
Bah! Essa de vômitos não! O Tadeu me viu chamando o Hugo aquele dia que passei mal...
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