segunda-feira, maio 16, 2005

Síndrome de Estocolmo

Dentistas e terroristas no meu modo de ver estão no mesmo patamar. Considerando que as minhas últimas experiências na mão deles (dentistas ou terroristas, tanto faz) foram terríveis, fiquei bem traumatizado com estes ícones do mal. Do barbeiro de Sevilha (lembram do episódio do Pica Pau?) , passando pela Bruxa do 71 - que só faltou apoiar o joelho na minha barriga e quase arrancou a minha mandíbula fora- até a minha ex-sogra (que maldade, mas é vero), todos momentos de tensão, dor e rancor.
Hoje foi mais um dia de martírio; me encaminhei a minha mais nova dentista como quem vai para a forca. O que tem que ser será... Após uma rápida troca de conversas sobre o meu passado e sobre outros terroristas, ela me manteve sob o seu poder por uma hora. Serrando, brocando, lixando, cimentando e fazendo outras maldades.
Mas não é que após essa hora sob o poder da terrorista eu saí vivo e bem??? Não foi tão ruim assim e pra dizer a verdade eu até gostei... Meu Deus, estou defendendo uma terrorista!!! Sim, eu fui acometido pela Síndrome de Estocolmo, aquela em que as pessoas se apaixonam pelos bandidos e terroristas que lhes mantiveram sequestrados ou presos.
É, até que a doutora Carolina não é de se jogar fora...

3 comentários:

Kaka disse...

Hahahahahaha
Homem é tudo medroso merrrmo... Nunca vi. Serrando, brocando??? Que exagero... Vamos todos rezar para que a Dra. Carolina mantenha a tua boquinha fechadinha (no bom sentido)...hahahaha
Shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Fernanda Souza disse...

Antes de terminar de ler eu sabia já do desfecho... hehehehehe. Nada que uma mulher "que não é de se jogar fora" não possa conseguir hehe

Tahiane Stochero disse...

meus colegas de trabalho sempre dizem que eu vou casar com um terrorista, porque adoro terrorismo internacional, sangue, islã e diabo a quatro sobre o oriente médio... pelo menos eu vou ficar bem riquinha, hahah.
Mas, eu tenho pavor a dentistas!